O caos que me habita
Sempre tive fascínio pelo absurdo,
por tudo que grita na mente
e por fora permanece mudo.
Pela vontade inquietante
que move, levanta e arrasta,
transformando cada instante
em poesia ou em farsa.
Talvez sejam traços da minha loucura,
ou a tormenta da minha lucidez—
mas sigo contemplando o caos,
refém da minha própria insensatez.