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No abismo mais profundo onde minha alma habita,

residência de uma dor que o tempo para e grita.

Cada passo que eu dou é um suspiro adoecido,

E o mundo aqui parece um deserto de esquecidos.

O silêncio é pesado, como ferro a queimar,

E o coração em sofrimento que não para de sangrar.

A tristeza me envolve, e o golpe se repete

Perdido em pensamentos: Quanto é mil menos sete?

Tentando manter a lucidez que em mim não volta mais,

Preso por correntes, que não me soltam mais.

A mente se perdendo em um mar de pesadelo

Sendo arrastado pelas ondas em um completo desespero.

A dor é o presente que me molda de verdade

E cada noite é um grito abafado encarando a realidade

Mas sigo, entre lágrimas e sonhos quebrados,

Rumo a um futuro que parece ser negado.

Buscando pela fé uma certeza quase inerte

e pra manter a consciência, quanto é mil menos sete?

Ronny
Enviado por Ronny em 07/03/2025
Reeditado em 07/03/2025
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