Tudo é meu predado
O que o vento fala eu já sei
Mas ele insiste em falar
Sussurrando, baixinho, bem devagar
Perto da nuca, pra eu me arrepiar
Me abalar
Estremecer
Com a tragédia violenta, sempre prestes a acontecer
E as luzes dançam pra chamar minha atenção
Os vultos tomam formam no meio da distração
E as paredes, sem ritmo fazem sua respiração
Preciso olhar pra ver se é real
Constantemente alerta como um animal
amedrontado e cansado
que por sua própria mente é maltratado
alerta, vigilante e assustado
e por todas as direções atormentado
E esse revirar constante de um lado pro outro
Derruba minha máscara de estar bem o tempo todo