O MURAL
Escravas, escrevem-se,
Tão ao sei lá, o
Dessa mão, ao
Estreito, mais
Estreito, fio a fio,
O destas linhas,
Constantes, a
Cortarem-se,
Interromperem-se,
Palavras, aqui pontas
Soltas, a emaranhar-me
Ao onde delas,
Perdidas, achadas,
Uma a uma,
A irem jogando-se,
Aos papéis, em
Traços, tintas, tintas…
Vão ao seus
Afazeres: um mural,
À dispersão, elas, as
Dispersas em mim…