O MURAL

 

Escravas, escrevem-se,

Tão ao sei lá, o

Dessa mão, ao

Estreito, mais

Estreito, fio a fio,

O destas linhas,

Constantes, a

Cortarem-se,

Interromperem-se,

Palavras, aqui pontas

Soltas, a emaranhar-me

Ao onde delas,

Perdidas, achadas,

Uma a uma,

A irem jogando-se,

Aos papéis, em

Traços, tintas, tintas…

Vão ao seus

Afazeres: um mural,

 

À dispersão, elas, as

Dispersas em mim…

DA MONTANHA
Enviado por DA MONTANHA em 30/01/2025
Código do texto: T8253058
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