TEU OLHAR
Tão em
Delicadezas
Fez-se-me
À mão, o seu
Difícil dentro,
Este, onde
Sentires não
Sentes, sem
Demora, fiz-lhe
A um quando,
Quando dessa
Ponta grafite, o
Passear-lhe
Peles e peles,
Até que do
Labiríntico
Dentro, rumei-lhe,
Toda fora, num
Sentir-se, sentida,
Inundada de cores
E cores neste
Fazer que
Fez-me fazê-la,
À flor, bem à
Flor, a das
Palavras. E ao
Contínuo da boca
Calada, pus-me
A queda livre de
Seus olhos…
Fi-los reféns
Do poema que
Lês… Prova, este
Olhar de soslaio.