O JOGO JOGADO
Lançamos a sorte onde se trava a treva
Mas eu não sei qual é o momento
Não sei se é certo, não sei se o jogo
se joga sem regra, ou sem lei.
Não sei se espero o momento exato
Ou se me lanço nesse jogo sem regra.
Não sei se me escondo nesse submundo insano
Ou se me entrego nesse delírio incerto.
Não sei se quero a quimera dos sonhos
Ou se jogo o jogo jogado no multiverso.
Não sei se quero a realidade que dói
Ou se fujo nesse sonho sonhado
Com vozes e versos.
Porque o sonho voa alado
e a palavra constrói o relato.
E a narrativa está entre o real
e o fato.