Prisioneira
Sinto cada poro em minha pele fervecer,
Cada arrepio me jogar na cara
Aquele amor insandecido e tórrido,
Devorador de corpo e alma.
Trancafia minha boca sem sequer piedade
Condenando minha mente e minha insônia
A saudade que agora entala o peito.
Me diz como esvaziar tamanha cede.
Sim, pareço em febre a delirar seu nome;
A procurar saída em vão.
O meu beijo toma seu beijo como presente e real,
Como chamados ávidos a serem respondidos.
E não mais consigo raciocinar a mim
Ou entender de mim por horas e horas.