Ó mulher anjo da minha poesia...
Onde paira e 'zanza' com suas asas da minha imaginação e fantasia!
Pra qual veste um baby-doll do tecido de meu sonho...
'Vestal' sobre um unicórnio no rancho das estrelas
e sob o qual a seus pés me ponho!
Me leve e eleve angélico desse terraço para as bandas de Hélicon!
Para que possa beber de Hipocrene...
ou me deixe mascar uma dessas mini blusas, e assim me tornar um poeta de verdade
me embriagando de mitologia!
Ó Elisângela Moreira Moreira... mãe do Dagon, anjo prometido, 'dríade da amoreira',
'Elisângelus Domini', deusa esculpida através da malhação!
Me perdoe esse clamor por tão impossível paixão!
Tais versículos dessa loucura santa com os quais a descrevo e se transfigura em teu ser!
Por querê-la como deusa, mas para que sirva o meu bel-prazer!
Anjinha barroca, 'gnoma', divindade, tentação, coisa louca...
unicórnio, pégaso, Calíope, ninfa, 'Salmacis a toa'... que se tatua!
Faça com que a poesia decrete o fim do dinheiro e rompa sozinha o pão do céu na terra!
Endeusada e consagrada a mulher anjo e musa inspiradora... soberana no panteão de quem professa o 'onanismo'!
Inspirando, amando, zanzando, fazendo suspirar e transpirando enquanto corre
e esse poeta discorre e a 'tatua' na mente!
Enquanto voas em direção ao sol, para além do arco-íris de seu templo que edifico no ar...!
Elisângela... anjo de um 'quarto céu', o inferno de amar!
'Canonizada em vida'... no amor de uma vida e iluminando, raiando e reinando em minhas lembranças!
A personificação do borogodó com a meiguice do amor e formosura do desejo...
que 'incorporou' em minha mãe quando vestia seus shorts herdados!
Deusa de carne e 'collant' que o céu da minha boca não cansa de clamar e declamar!