Nosso Jeito de Viver

Ela não tinha ciúmes nem do meu gosto em outras bocas,

Com seus olhos que guardavam o mundo, não se deixava corroer pelo ciúme.

Não importava quantas bocas ele provasse, quantos lábios tocasse,

Ela permanecia serena, num mar profundo de ideias, tranquila.

Era como se soubesse que o amor não era uma posse, mas um furor surrealista.

Assim, ela seguia, com a confiança de quem entende que o coração é gigantesco o suficiente

Para abrigar todos os gostos e desejos, sem perder a essência do que realmente importa:

A conexão entre duas almas que se encontraram em meio a tantas outras loucuras desconexas.