Sensitivo a Luz
Não pertences às trevas, meu amigo
Embora a luz te cause pranto sem alívio
Sensível ao brilho, é sem luz teu abrigo
O escuro é mais encantador só eu comigo
Teus olhos buscam o repouso
Onde sombras dançam em harmonia
Não és das trevas um avarento
Mas sim um guardião da calmaria
A luz é forte, afiada
Mas na penumbra encontras paz
Não temas o brilho, não temas nada
Cada um tem seu momento, sua vez
Na noite, as estrelas te guiam
E a lua sussurra ao coração
Não és das trevas, é ali que criam
Teus sonhos, tua imaginação
Então, na escuridão, tu floresces
Como flor que desabrocha ao luar
És um poeta da noite, que enaltece
O encanto que o dia não pode dar