Terremoto SP
Na noite do dia dezoito, São Paulo estremeceu
Um sussurro da terra, o chão inteiro tremeu
O céu calmo em segredo, de repente, se rompeu
Em susto e espanto, a cidade inteira se comoveu
Os prédios altos dançaram, a estrutura cedeu
Nas ruas, passos apressados, cada um se protegeu
O medo era palpável, ninguém ali entendeu
O que a natureza em fúria, sem aviso, concebeu
No coração de concreto, o povo se conheceu
Solidariedade em cada gesto, em cada olhar que se deu
A terra, agora calma, seu recado ofereceu
Que somos frágeis, e o tempo, sua lição nos reteu
E o melhor, e que bom, ninguém morreu!