SOPRO DE VIDA

AS ÁGUAS VÃO CAINDO LÁ DO ALTO DA CASCATA

ÁGUAS CLARA DA NASCENTE LÁ DO PÉ DO MORRO

DERREPENTE OUÇO UM PEDIDO DE SOCORRO

UM GRITO AGONIZANTE DAS ENTRANHAS DA MATA

ACORDEI-ME DE UM SONHO EM ALTA MADRUGADA

SERENAMENTE AO MEU LADO DORMIA A MINHA AMADA

LIGUEI O CARRO E SAÍ EM ALTA VELOCIDADE

A RELVA VERDE UMEDECIDA DE SERENO

A CONCIÊNCIA DE QUE MEU MUNDO É PEQUENO

VONTADE ENTÃO DE SAIR FORA DA CIDADE

ENQUANTO OUVIA O GALO CANTANDO

EU PIZAVA FUNDO E OUVIA AS RODAS PATINANDO

OS LÍRIOS COLORIDOS À BEIRA DE ESTRADA

A ÁGUA DA LAGOA EM SILÊNCIO ASSIM PARADA

OS PASSARINHOS DESPERTANDO, PULANDO DE GALHO EM GALHO

AS FOLHAS VERDEJANTES UMEDECIDAS DE ORVALHO

A SOLIDÃO ME TIRAVA FORA DA CIDADE

E EU RESPIRANDO AR PURO DE LIBERDADE.

AUTOR:VAINER DE ÁVILA

Vainer de AVILA
Enviado por Vainer de AVILA em 09/01/2008
Reeditado em 09/01/2008
Código do texto: T809580
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