A CAVIDADE
Foi-se, e à
Forma vazada,
Linhas maiores
Menores, artérias,
Veias, à contradança,
Em grafite bisturi,
A mão, a cortar,
Demarcar onde
O sentir sente, o
Seu sem ter planos…
E, à cavidade,
Mergulha, só,
O do saber-se
Pulsar o
Pulsando
Do que ali
A faltar ia
Faltando
Faltando,
Batia batia,
Batia-lhe
A ausência
Nesse rasgar,
À ponta, que
Apontava um
Sem fim, o do
“É”, o dum
Romance
Acabado.
E assim sem
Suturas, o
Poema se acaba,
O inacabado.