"ENTRE ASPAS"
Ah, o amor!
A peça: “Entre aspas”,
Descortina-se ao já,
Passagens passageiras,
De atracar-se à memória,
Nesse passa, passa
Até o aqui, desse
Palco de papel…
Frágil, frágil amor,
A encenar papéis
Que põem-no a
Divagar… Coisas do
Diretor, esse tal,
Coração, a querê-lo
Em falas e falas,
Essas de voar
Pensamentos…
Assim pego-me a pensar,
Ao lá tão lá, e ao
Se vão, vão
Das vãs palavras,
Essas formas
Tão vazias, a
Atravessar memórias
A ir e vir
Nesse quando
Cortinas,
Abrem-se fecham-se
Ao já do não sei mais…