"Fuximos polo extremo do silencio"
Dous versos do teu poema "Muller mensura",
Luísa. Sinto que me invade, perante no fundo
Do silêncio, um tremor obsceno de guerra
Adiada aí, na Crunha, por entre assobios
Nus que lança o farol da Torre herculina,
Patroa da cidade, então republicana e
Hoje prenhada das saudades daquele
Presidente da Câmara Municipal
ObseXo por tornar em Mediter-
Rânea a "sua" cidade atlânti-
Ca ... Por que essa pessoa
Grita obseXo "parole"
Castelhanas, quan-
Do ainda está a
Cuspir o sota-
Que são e
Feliz de
Sada
Ou do Monte Alto Crunhês?
...
Na sombra, Petrarca:
"Raro un silentio, un solitario horrore
"D'ombrosa selva mai tanto mi piacque:
"Se non che dal mio sol troppo si perde".
Estranhas rimas: òre = horrore; acque = piacque; verde = perde. Engraçadas sugestões me violentam ...
(Sonetto 176)