A outra versão de um carnaval insólito
Enquanto é carnaval não te quero
Não desejo meu desejo a ninguém
Vivo nas intempéries de minha pele
Nos versos mutilados de poetas mutilados
Nas alcovas de mansões abandonas
Reaplicando lições de infância
Acalentando presságios sem esperança
Pensando nas mulheres e nos meus dedos
Mirando meus exemplos e minhas cores
Me banhando pelos fustigos dos teus seios
Vivendo, quebrantado por meus anseios
Esperando só o carnaval passar
23/12/07