OBSESSÃO
Importuna-lo-ei, com minha obsessão,
De provar do seu néctar mais uma vez,
Deixai senti-lo em profusão,
Em meu corpo o sabor dessa paixão.
E, assim sentir-me livre.
Desse cheiro que povoa o mundo
Deixai senti-lo novamente,
Ou cairei em mar gélido profundo,
Sou um tormento em cândida esperança,
A fome constante não mais me deixa
a transformar-me em espectro ambulante
Desejando tê-lo só mais um instante.
Aquém, sofreste com tua decisão
De não Ter-me em teus braços mais uma vez,
Enlouquecendo, a alma desventura,
Amargurada de tamanha paixão.