OBSESSÃO

Importuna-lo-ei, com minha obsessão,

De provar do seu néctar mais uma vez,

Deixai senti-lo em profusão,

Em meu corpo o sabor dessa paixão.

E, assim sentir-me livre.

Desse cheiro que povoa o mundo

Deixai senti-lo novamente,

Ou cairei em mar gélido profundo,

Sou um tormento em cândida esperança,

A fome constante não mais me deixa

a transformar-me em espectro ambulante

Desejando tê-lo só mais um instante.

Aquém, sofreste com tua decisão

De não Ter-me em teus braços mais uma vez,

Enlouquecendo, a alma desventura,

Amargurada de tamanha paixão.

Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 26/12/2007
Código do texto: T792418
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