Ao longe
Sobre as sombras de um passado quase recente
Ao olhar o retrovisor, o carro de nossas vidas
Acelera mais ainda
Tentar chegar na frente do passado
Quebrar o presente
E sufocar o futuro.
Querendo ser aquilo que não nasceu para ser
Querendo ser aquilo que não é
Evitar olhar, mas sentir
Adoecer e mendigar no crer
O muro a frente ninguém vê.
Palavras pesadas que voam
Caem amassando as flores
E lagrimas assim surgem em meio a tempestade
Esconde quase sem querer
Acaba revelando o que ninguém quer ver
O seu mundo pode ser, ter e crer
Mas sem o amor
Nada pode nascer.