Amazona Moderna
Corto-me nas pétalas do medo
Perfuro os meus sentidos
Caio em mim
Loucamente sensata
Combato assim meus adversários
Que calmamente me destroem
Revido com canhões de palavras
Mais sujas que meu batom borrado
A Joana em mim ferve
Ao receio do fracasso
Amarro-me as correntes do meu mal querer
À aquilo que não mais me agrada
Apenas me delata
Em olhos negros
No rio de minhas incertezas
Angustias perdidas em abismos
Enganos em meu espelho refletidos
Claro castigo do que quero
Mas não conquisto.