EU NÃO SEI

Posso até saber,

Mas prefiro não,

Quero só entender,

Que confusão!

Onde estou no mundo?

Aqui ou lá?

Em qualquer lugar

Que eu chegar.

Doideira pouca. Bobagem!

Saio daqui agora.

Sacanagem.

Vê se não piora!

Se chove, molha.

Muito, encharca e enche.

Não chove, seca.

Não brota o broto

E não tem fruto.

Sapo pula da água quente,

Só não pula se for bobo.

Não sei se ele gosta de gente,

Talvez goste. Inocente...

Já vai tarde.

Mas ainda é cedo!

Vou deitar,

Estou querendo.

Faz frio aqui na cama,

Mas está quente.

Vem, garota, tira a roupa,

Daquele jeito indecente,

Muito louca.

Está bem, tampo o olho. Só um.

Não sei nada,

O quê? Não?

Cadê a espada?

Virou um facão.

Doideira,

Coisa de doido,

Essa tranqueira,

Poema, ou o quê?

Quebrou a cama,

Por que pulou?

Pronto,

Acabou!

Celso Ciampi
Enviado por Celso Ciampi em 05/10/2023
Código do texto: T7901597
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