Nós entre nós mesmos
Deus, em sua perfeição, fez o sol e a serpente, fez a lua e a corrente, e não soltou no universo.
Mas pra mostrar que tudo é fecundo, deu a chave para o mundo, e a Deus agora eu peço
Um pouco de sabedoria de escravo,
e nas correntes agora eu lavo
a mágoa de não subir até ele
Porque é ele que chega até nós
E entre nossos faróis
Sua luz não atinge os mortos
Porque os mortos pertencem à Terra
E na terra tem a guerra
De querer um Deus de aço
Corre e abra seu espaço
Porque de morte Deus entende
E não sobra para a gente
Nem o Deus dos mortos
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Setembro chegou com um gosto de amora!
Que venha setembro, que já começou frutificado
VERA MASCARENHAS