A Casa Onde Trilogias Morrem e Renascem
Amanheça esbarrando no inegável
Tal desperdício, o teatro-vítima
Que retorna para seu estômago
Como uma vingança própria
Mutila-se um karma
Para costura-lo a junto a pele
Feito tatuagem, admira-lo
E bancar a glória do medo
O princípio é um ópio coberto no horizonte
Eu não posso alcança-lo, eu não testemunho
Então o invento como se se atrai a mim novos mundos
Um gênero mesclando platonismo e viagens atrais
O inimigo a qual devo me despedir
Mas danço como se fosse paixão
Outra vez, aconteço e obedeço a vozes
Eu prometo, mas volto a esta força magnética
Eu ergo casas, eu incendeio casas
Sobram-se fios que formam catedrais
Após qualquer desastre tudo é varrido
Para a segurança homeopática de museus
Iça as cinzas dos meus sonhos
Antes que se partam pretéritos
Tais pontes, traçarão línguas
Espere por estilhaçar sobras das minhas tramas
Aonde a experiência ainda me cabe
Há algo destruído, há algo removido
O coito que transava construções
Falecerá bordéis aos teus pés
Um único atalho: Fazer
Apesar dos tumultos internos
Persistir em um saber indefinido
Que persista mesmo acuado