A Casa Onde Trilogias Morrem e Renascem

Amanheça esbarrando no inegável

Tal desperdício, o teatro-vítima

Que retorna para seu estômago

Como uma vingança própria

Mutila-se um karma

Para costura-lo a junto a pele

Feito tatuagem, admira-lo

E bancar a glória do medo

O princípio é um ópio coberto no horizonte

Eu não posso alcança-lo, eu não testemunho

Então o invento como se se atrai a mim novos mundos

Um gênero mesclando platonismo e viagens atrais

O inimigo a qual devo me despedir

Mas danço como se fosse paixão

Outra vez, aconteço e obedeço a vozes

Eu prometo, mas volto a esta força magnética

Eu ergo casas, eu incendeio casas

Sobram-se fios que formam catedrais

Após qualquer desastre tudo é varrido

Para a segurança homeopática de museus

Iça as cinzas dos meus sonhos

Antes que se partam pretéritos

Tais pontes, traçarão línguas

Espere por estilhaçar sobras das minhas tramas

Aonde a experiência ainda me cabe

Há algo destruído, há algo removido

O coito que transava construções

Falecerá bordéis aos teus pés

Um único atalho: Fazer

Apesar dos tumultos internos

Persistir em um saber indefinido

Que persista mesmo acuado

Pierrot Ruivo
Enviado por Pierrot Ruivo em 12/08/2023
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