A melodia
Dissonante,
Consoante,
Eu descobri que independente do conflito
Eu não sonharei,
Apenas seguirei a melodia
Não a criei e não gosto sequer da mesma
Mas não há como desfrutar da boa fortuna e
Dos segredos da boa sorte
Não há sonhos de amores ou de paixão
E meus sonhos encolheram com o passar dos anos.
Sei que é algo longo, e este é o primeiro ato
Mas sei que não há como lutar contra
Às vezes, parecia diferente
Quando haviam outros me acompanhando
Eu nunca precisei de alguém tanto
Quanto ao começar os primeiros estrofes
Alguém, seja bom comigo, faz tempo que desconheço tal ato
Mas quem sabe minha mente não suporte tamanho timbre
Ainda que eu lute com o pensamento da finitude.
O hino em dórico precisa de mim para uma frase
E eu sei que fugir não me salvaria
O canto se espalha até eu cantar o meu verso
Não importa até onde eu vá
Eu só quero silêncio
Como unhas de gato rasgando uma mobília
Mas quando não há inicio ou fim
O que fazer?
Eu só queria um abraço macio
Mas não consigo encontrar com a paranoia e o ciclo
Do hino, tão triste, tão solene, tão longe do fim.
O temor, tão presente,
Do hino para eu fazer parte
Mas sem fazer parte da criação
É que começou o primeiro ato
Decidiu por mim
E agora é esperar minhas partes
De novo e de novo