POEMA ALCOÓLICO
Entre um copo e outro
Eu me mantinha
Cada gole que eu tomava
Menos presa me sentia
Cada gota ali presente
Tinha doses de euforia
Quanto mais me embriagava
Menos meu peito doía
Me perdia nesse amargo
Da realidade fugia
Eu sabia que a ressaca
Me encontrava no outro dia
Eu tentava afogar mágoas
Mas eu quem quase morria