Meus Monstros Andam Soltos
Meus monstros antes encarcerados agora andam soltos,
Seguem presos somente à linha temporal, à nossa herança genealógica
Perseguem sozinhos seus próprios sonhos, originados em pesadelos irreais
Não temem a realidade nua e crua, antes imaginária, solitária
Não mais choram por olhos fundos, semblantes rasos, hereditário
Vagam nas ruas a seduzir mentes vazias, mentes curiosas, infladas
Por fim, se apossam de corpos abertos, disponíveis para darem continuidade ao seu legado, irrisório.