Tipi Fissi
Definindo-se desde as forças exercidas sobre nós
Agir em espécie e figurar Saturnos nas feridas
Há uma ficção contida na trilha infame
Para confessar rancores à Pallas
Eis uma prática que inventa polos
Vislumbres sucumbem ao delírio
E todos os mundanos são capazes
De inventar suas próprias devoções
Apegar-se as faíscas e atrever-se
Em atrasar o inatingível
Com as pastas de glicerina
Reinventar deuses distantes
Arde como o tártaro
Intensifica o atraso
Intrínseco ao homem
Moe seus ossos na roda da fortuna
Um paradoxo buscar semânticas
Atadas aos reflexos dos seus olhos
Uma experiência que dita crenças
E sonha um esforço automatizado
Imitar zoológicos, emitir o Logos
Precarizar a ciência e o prazer
Para o adeus ao primogênito
Adestra-lo por estímulos foco-visuais
Há um estado habitual de interpolar
Pistas para os mistérios omitidos
A beleza esteve solta ontem
Entre tanto ruído, não fora reconhecida
Punhais brotam dominados de algum lugar
As comédias são arquétipos que correm o rio
E vocês são crianças deslumbradas com a ocorrência
Em que essas personagens são executadas a céu rubricado