Uma vez em casa...
É preciso ter boa vontade
Para ler
Para sair
Para curtir algo
É preciso não ter preguiça
Dar um start no marasmo
Uma sacudidela
Um repente
Na inércia que toma a gente
É preciso que, de súbito, achemos a motivação
Que concluamos num “enfim”
Que assim, parados, é ruim
E num reflexo pulemos sobre a vida
Joguemos-nos na corrente
Façamos parte não interessa do que
Chega de domingos à tarde desfalecidos no sofá
De adiamentos das coisas
Sonolência...
34 graus...
Sei não...