BOLINHAS DE CINAMOMO

Deixa-me comer das bolinhas,

Das bolinhas do meu cinamomo.

Esperava eu que tu viesses...

Mas, enganaste-me pândego, e como!

E se agora delas me farto,

Me empanturro, devoro e as como,

Deixa-me, que a vida é minha,

Já não és mais meu dono!

E se acaso delas vir a morrer,

Deixa-me dormir o mais longo dos sonos.

E se ainda ninguém desse jeito morreu,

Deixa-me no meu suicídio de cinamomo.

Halíssia Lopez
Enviado por Halíssia Lopez em 04/06/2023
Código do texto: T7805291
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