BOLINHAS DE CINAMOMO
Deixa-me comer das bolinhas,
Das bolinhas do meu cinamomo.
Esperava eu que tu viesses...
Mas, enganaste-me pândego, e como!
E se agora delas me farto,
Me empanturro, devoro e as como,
Deixa-me, que a vida é minha,
Já não és mais meu dono!
E se acaso delas vir a morrer,
Deixa-me dormir o mais longo dos sonos.
E se ainda ninguém desse jeito morreu,
Deixa-me no meu suicídio de cinamomo.