Quando cai a noite no tenro mar,
Ouço a voz do grande Adamastor,
Recolho-me no convés para rezar,
Que Deus proteja esse navegador!
Homem do mar, amar, além-mar,
Longe há mil milhas do atracador,
Sigo velejando pela sorte ou azar,
Sozinho... Um marujo sonhador,
Apenas Netuno a me contemplar,
Nas noites de frio, nobre cobertor.