Um sonho
Um sonho.
Ela vinha na brisa do vento,
Mas era tão tarde, e tão negra,
À noite que nem as estrelas,
Sabiam que viria.
Mas ela veio, na brisa da solidão.
O vento, era o jazigo, dos meus pensamentos.
Que aprisionava, aquela triste imensidão.
Mas ela vinha, no silêncio do vento.
Vinha tão tarde, e tão negra!
Que parecia mais um sonho,
Nos caminhos da minha alma.
Talvez viesse encontrar um sonho,
Perdido entre pensamentos.
Que entardecia, pela tua chegada.
Na noite negra, de vento frio e brando.
Mas, quem era ela?
Vinha tão silenciosa, tão de grande afã!
No vento frio da noite negra,
E silenciosa , nos meus olhos,
Onde dormia as estrelas!
Quem era ela? Um anjo? Ou uma alma penada?