Amanhã
Amanhã.
Corre, corre, Juliana!
Amanhã, não haverá mais luar!
Corre! Os trópicos de capricórnio,
Estão se- desmanchando no céu.
Corre! Corre, corre, Juliana!
Vá beber do mel das flores,
Antes, que seja tarde!
Amanhã, não haverá luares,
Esparramados pelos céus.
Amanhã, haverá um nevoeiro,
Sobre os olhos infântos.
E uma tristeza, abaterá, à porta
Das casas, pobres e famintas.
Corre, corre Juliana!
Vá viver, em outro lugar!
Corre! Onde não haverá guerra!
Nem fome, nem sede! Corre!