Cose ou Delia
Me vejo num vulcão
Com a base cercada de flores
Em um instante, a erupção
Em outro, um mar de cores
A explosão grita meu nome, em vão
Pois dela só ouço a musica celestial
A lava ardente aquece meu coração
Não há dor, não há medo, não há mal.
Ah, se minha mente não fosse do topo
Para o solo num instante
Não haveria moral o bastante
Para essa fábula de Esopo
Pois não fosse o caos, não haveria ordem
Não fosse o estrondo, não haveria o silencio
Fosse eu careta de inicio
Seria eu apenas ninguém
Mas não, sou completo
Com bem, mal, em casa ou na estrada
Não sou torto nem sou reto
Sou humano, e mais nada