Cose ou Delia

Me vejo num vulcão

Com a base cercada de flores

Em um instante, a erupção

Em outro, um mar de cores

A explosão grita meu nome, em vão

Pois dela só ouço a musica celestial

A lava ardente aquece meu coração

Não há dor, não há medo, não há mal.

Ah, se minha mente não fosse do topo

Para o solo num instante

Não haveria moral o bastante

Para essa fábula de Esopo

Pois não fosse o caos, não haveria ordem

Não fosse o estrondo, não haveria o silencio

Fosse eu careta de inicio

Seria eu apenas ninguém

Mas não, sou completo

Com bem, mal, em casa ou na estrada

Não sou torto nem sou reto

Sou humano, e mais nada

Ariel Alves
Enviado por Ariel Alves em 06/04/2023
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