DESTINO
Joguei uma moeda na fonte dos desejos
Mas não sabia o que pedir
Não me sobrou pedidos ou anseios
Mal sei o que ainda resta aqui
Meus pés caminham sozinhos
Trilham caminhos que eu nunca pedi
Minha mente não para, metralha, maltrata
Com pensamentos que eu um dia escrevi
Energia rara, coisa de alma que fala.
A vida novamente batendo na minha cara
Nunca houve um livre arbítrio quanto à isso
As pegadas já estavam marcadas
A vida nem liga para os meus compromissos
Acha que eu não sei? Que esse caminho eu já trilhei?
Eu fugindo como presa, juro por Deus, nunca olhei!
Meu destino desenhado na profundeza dos olhos dela...
Eu saio pelas cidade espalhando presas, às pressas, à preces....
Não ferra, de novo essa história de sequela.
Sem nem saber a altura do prédio
De novo eu me atiro em uma janela
Sem proteger meu ego
Eu sei da verdade
Na verdade, nem nego
Antes de tudo, eu já era dela.