DESTINO

Joguei uma moeda na fonte dos desejos

Mas não sabia o que pedir

Não me sobrou pedidos ou anseios

Mal sei o que ainda resta aqui

Meus pés caminham sozinhos

Trilham caminhos que eu nunca pedi

Minha mente não para, metralha, maltrata

Com pensamentos que eu um dia escrevi

Energia rara, coisa de alma que fala.

A vida novamente batendo na minha cara

Nunca houve um livre arbítrio quanto à isso

As pegadas já estavam marcadas

A vida nem liga para os meus compromissos

Acha que eu não sei? Que esse caminho eu já trilhei?

Eu fugindo como presa, juro por Deus, nunca olhei!

Meu destino desenhado na profundeza dos olhos dela...

Eu saio pelas cidade espalhando presas, às pressas, à preces....

Não ferra, de novo essa história de sequela.

Sem nem saber a altura do prédio

De novo eu me atiro em uma janela

Sem proteger meu ego

Eu sei da verdade

Na verdade, nem nego

Antes de tudo, eu já era dela.

Daiane Alves
Enviado por Daiane Alves em 06/03/2023
Código do texto: T7733656
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.