Nossas Vidas

A loucura dos ais repete

no desalinho dos cabelos

Que se põem soltos ao vento

Esperando que mãos do ser amado

Venham alisá-los com paciência, amor e ternura.

A loucura dos ais renova

A chance de cada um ser feliz,

De se por de pé e gritar ao mundo

Que alguma coisa poderá dar certo

Neste mundo desigual e muitas vezes tão igual.

A loucura dos nossos ais vai embora

No carro de fogo que estaciona na porta

Da nossa casa tão pequenina,

Mas que abriga milhares de personagens

Da história das nossas tão sonhadas vidas.

Gláucia Ribeiro (10.12.2007)