UM FLUXO
Sou o sonho fritado em desejos
Homem sem pudor vestindo leis
Não tenho paciência para ver
Castelos de areias diante da onda.
Arquivo no cérebro lembranças
Corrida contra toda correnteza
Um fluxo de barbaridades cai
Feito corpo macerando o chão.
Já não festejo pequenos troféus
Vago só, pelos vales da loucura.