UM FLUXO

Sou o sonho fritado em desejos

Homem sem pudor vestindo leis

Não tenho paciência para ver

Castelos de areias diante da onda.

Arquivo no cérebro lembranças

Corrida contra toda correnteza

Um fluxo de barbaridades cai

Feito corpo macerando o chão.

Já não festejo pequenos troféus

Vago só, pelos vales da loucura.

Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 20/01/2023
Reeditado em 20/01/2023
Código do texto: T7700265
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