Tempos escuros
Houve lágrimas de substituição
Junto às crises distintas de ser inseguro
Esse maldito botão de auto-destruição
Feito noite de luto por um mentor maduro
Eram pedaços de poesias em meu chão?
Declarações vastas a um coração vazio
Choro a ver o quão longe deixei de ir
E deixei tudo junto a aquele moinho
Minhas vastas feridas de ser bondoso
Levou-me a psicopatia de mutilar meu corpo
Este poema torto e requebrado representa tão bem meu coração
Pois encontro-me sempre só quando revelo minhas fraquezas
Obrigado por tornar-me cada vez mais forte
Agradeço por ter cada vez mais medo de me abrir
Afinal qual será o próximo coração que vou destruir?
Deve ser melhor realmente me isolar naquele monte
Este é o fundo do poço…
E ninguém quer te ver lá em cima
Afinal tu rouba os risos
Feito ladino em taverna cheia
Eram serenatas em meu caderno
Que deixei queimar junto à estalagem
Matando aqueles pobres aldeões
E permitindo chover naquela noite…