TANATOFOBIA
TANATOFOBIA
Fico assustada quando minhas pálpebras se movimentam involuntariamente
Uma preocupação neurótica
Me tira o sossego levando meu controle
A fobia toma conta
Reinando e me relembro de meus medos infantis
O não acordar me apavora
Me corroí por dentro
E consome meu pensamento
Uma paralisia infernal
Traz de volta a segunda quinzena de abril
Sei a cura para todo esse mal
Mas algo me prende
Me fazendo escrava deste tormento
Hipócrita por não ter libertado
Confusa por não ter me libertado
Assombrada pelo meu lado negro
Ninguém absorve
E procuro a saída sozinha
Vejo um ponto de luz
Mas estou exausta
Desmaio de pavor
De volta ao mal de abril