- Calar e zarpar...
Queria contigo conversar, mas a incerteza que tomou conta de mim
Faz com que me cale e nada diga tudo que está guardado no meu peito.
Ao tentar libertar-me sempre encontro a barreira do seu esquecimento
Hoje se faz mais presente destruindo meu sorriso maroto de outrora...
Destruí muitas coisas nesse meu caminhar soturno e deixei-me levar
Por um caminho que parecia não ter volta, festas e arruaças não esquecidas
Sofrimentos alheios sendo ignorados por atitudes mesquinhas, nada importava.
Seria bom te ver entrar pela porta que por pedido seu deixo sempre aberta,
Hoje resta-me tentar colocar nesses versos mal escritos o dito pelo não dito.
Não faz mal e não se importe, esperávamos para nos ler e ver alegria nos textos.
Hoje meus textos são escassos por meus mais íntimos problemas recorrentes.
Serão meus, esperava uma ajuda amiga, mas hoje foges de mim, tudo passa!
Deixou-me na sarjeta com os atos e atitudes julgadas mesquinhas, vingança?
Não poder no seu ouvido falar, restou-me com muita tristeza calar e zarpar...
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