Febre...
Três e vinte e nove...
Frio aqui dentro e lá fora!
Estou ardendo em febre, e a noite corre devagar!
Eu, dona das palavras, não sei o que dizer!
Penso em tudo! Cada detalhe...
E acho que vou enlouquecer!
As lágrimas rolam, silenciosas, rumo ao travesseiro...
Enquanto toca Garotos 2 no fone, baixinho!
Estou incógnita!
Sem estrutura para dizer!
Disse, esbravejei, abaixei a cabeça...
Rompi a casca, sem querer romper!
Vulnerável, eu fui.
Quando não poderia sê-lo!
Revelei aos seus olhos um pedacinho de mim
Escondido a sete chaves!
Leu minha alma com tamanha nitidez...
E não precisou tirar uma peça sequer!
Hoje o dia vai ser longo!
Seu presente estará na gaveta.
E eu não sei se você vai entender
Que eu espero que você busque o embrulho, pessoalmente!
Vou torcer para que, assim como eu, você também esteja
Contando os minutos para desengasgar esse choro num olhar, no cruzar dos dedos
E num beijo silencioso, sentido e vivido na alma...
Seja o que Deus quiser!