Expostos na vitrine, nós aleatórios.
O céu é uma vitrine
e eu era mais uma estrela,
mas, a minha mãe e meu pai me compraram,
eles iluminaram um caminho
para eu nascer como ser humano na Terra,
o amor que testificaram para Deus foi a condição,
isso, ninguém pode duvidar.
E concebido divinamente
me transformaram de anjo do céu ao homem da Terra,
neném, que através do útero materno
abriu a porta para mim nesse mundo
e eu nasci pela segunda vez,
sem saber de nada numa outra fase da vida
que acrescenta experiência.
No presente do meu estágio,
já escrevi para esse mundo
o que é o meu viver,
penso nessa plena forma
que me faz ser assim,
digo, talvez, não sirva como exemplo,
pois, a diversidade da vida
é justamente ter a consciência
de que viver é o que nos cabe,
ate a outra fase.
Se existe mistério nisso tudo,
Deus ainda não nos revelou,
sigamos como um cometa
que passa em seu destino,
levando uma carta de histórias
inventadas por nós mesmos,
e que ainda, Deus lê a cada dia
uma passagem,
para saber realmente, se verdadeiramente
estamos cumprindo o papel,
que ele determinasse em nossas viagens.
Condor Azul.