Sem Alarde!

Vou ser...

Ah! Sim!

Vou ser assado, na fogueira das

das tentações que são tantas,

tão fáceis.

Subir a ladeira.

Escorregar na primeira.

A montanha é alta e distante...

o pântano, logo ali, raso, plano.

Há pântanos, em cada esquina!

Parece que um pé está firme e,

logo, afundam os dois. É duro,

ver a montanha mais distante,

à medida que o corpo afunda.

A alma desespera, à espera de

desvencilhar. A morte liberta...

ainda que tarde e, sem alarde,

dá, à alma, a nova esperança.