DESVARIO

E o que dizer desses silêncios,

quando as palavras morrem no céu da boca

e o inferno da indiferença consente os ressentimentos?

O que pensar dos caminhos que não surgem,

quando o breu da desarmonia encerra a cortina,

e quase nada se enxerga dentro desse pesadelo?

Essa angústia, essa falta de prumo,

essas obrigações que não compensam a lida...

a alma aflita pedindo por socorro,

o ódio porque não mato

o motivo pelo qual eu morro,

que rumo tomou minha vida?

CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 03/07/2022
Código do texto: T7551626
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