A poesia voou...
Quase nove horas da noite e a poesia
Resolveu voar, onde está o meu céu?
Preso em algum lugar dessa nostalgia
Ou por entres temporais, se perdeu?
Perdeu os versos, e mudou o porto
Foram ventos que o deixou, absorto
O meu céu recolheu o sol, sem brilho
Não feriu olhos, e andou sobre trilhos
Não te contei? A gardênia já brota
E o jardim está mais verde esse ano
Meu céu, sei onde está, fugi da rota
Mudei os versos, se tornaram insanos.