A voz
No iniciar do dia
Às vezes despercebida
A voz começa a chamar
E fico sem saída
Alguma coisa estranha
Assola nossos pés descalços
E que com percalços
Caímos na teia da aranha
Quando a voz se vai
Fico aliviado
Sossegado, espero um pouco
E vou dormir
E quando o sossego é pleno
Lá vem ela
Cheia de veneno
A voz me chamando para sair
Toda a proteção que fiz
Vai embora
E toda a sensação que me tornava infeliz
Renasce quando você aparece
Mas se estresse
Vamos deixar acontecer
Pois me machucar as vezes
Faz parte de viver