AGONIAS DOS ENLOUQUECIDOS
Grita a trompa fria do tempo
Na agonia dos enlouquecidos
Perde funestamente como vento
Seus momentos de sentidos
Ecoa ao som da orna fantasia
Brame sua alma sentida
Diz ser a vã filosofia
Numa conturbada corrida
Lamuria nestas vãs tentativas
Quem sabe uma nova saída
Mas se este barco está à deriva
Suas velas estão sem vidas
Geme o vento nas montanhas
Trovões estouram no ar
Estremece assim nas entranhas
As vagas se rebentando neste mar
Agora fúnebres dos enlouquecidos
A luta pela força da sobrevivência
Jaz na morte tudo esquecido
Onde encerra todas as reticencias...