SEM NOÇÃO DE NADA

Ser capaz de fingir e enganar.

A teoria gera dúvidas.

Tão obscenas quanto as que tenho agora.

Que passa nos seus pensamentos?

Que emoção consegue decifrar apenas observando o olhar que se estagna diante da cena abrupta?

A pupila dilata

A íris extravasa.

Olha em que enrascada se meteu.

A teia agora te enrola...

Está tão afundado na lama que mal consegue se mexer

O ardil que trama chega a dar náuseas.

Conflito.

Confesso mais ainda

em dia de artilharia

a alma gagrena e enfastia.

Se te contentar com o pouco o pouco te bastará

mas se o muito é insatisfação o quanto te bastará então?

O nada e o tudo

faces da mesma moeda

lança a sorte e vê se pode,

Quem sabe o destino não se comove?

Basta.

De fardo e indignação.

A pergunta sem resposta

flutua em meio a um jardim de incertezas.

Semeia e colhe

colhe e semeia,

mas o teu questionamento te levará às ruínas.

Lá encontrará o sentido

e descobrirá que é de escombros

que dá pra refazer uma vida.

Se a esperança grita

ouve e aceita tua sina.

Mas se te revoltar

tão grande agonia,

o lugar vazio só espera...

Usa algumas pedras e reconstrói

a fortaleza para te abrigar.

09/05/2022

12:44hrs

Selton A Jhonn s
Enviado por Selton A Jhonn s em 10/05/2022
Reeditado em 11/05/2022
Código do texto: T7513102
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.