Minha sina.
Eu escrevo ao som da madrugada,
um bruta silêncio me incomoda,
fico olhando como uma coruja
e voo igual a um morcego,
isso me põe na resenha
do meu próprio caderno;
Aberto, branco, pautas azuis,
e sem uma palavra.
Alguma coisa me domina,
parece o lado do ima que puxa,
brinco com o poder da poesia,
ate tento efeito contrário,
mas, repelir não consigo,
porque é mais forte do que eu
ser um poeta pela vida,
e se de dia tenho que trabalhar
p a r a s o b r e v i v e r,
a noite sou o melhor de mim em ação.
Condor Azul.