Metamorfose

Venho em doce repente mas, me falta a quem confrontar ou aliado,

Canto o verso velho e deixo navegar longe dos meus olhos,

Agrado a poucos e atinjo muitos e assim me torno monstro,

Tinha medo do escuro, agora sou preto esperançoso…

Tarde está nublado e o sol se esconde maroto,

Perfeito o acorde do violão dedilhado por um poeta morto.

Não é triste o cordel e percebeu que mudei o estilo?

É minha vida que não para de se impressionar no trocadilho.

Pare e não me julgue pois, você fez isto a vida toda,

Perdeu tanto tempo calculando valor a vida das pessoas,

Sente-se aqui e pegue o pandeiro e me acompanhe,

Minha música é sua música como o ar que nos envolve…

Troquei de novo e cessei qualquer dúvida da minha demência,

Quatro estilo de escrita no mesmo perfume de poema,

Amei o tanto quanto mudei desde que nasci e fui promessa,

Me abrace antes que me sinta sozinho de novo nesta imensa terra!

Paulo Henrique Shadow