FIM DO MUNDO
Meteoros lunares
Ventos solares
Sopros de cor sem som
Sobre o planeta
Tocam trombetas
Selos do Armagedom
Ondas dos mares
Cobrem lugares
Fogo cruzado
P’ra todo lado
Sombras fatais,
Portas de umbrais
Gritos de assombração
Sons guturais
Rezas gerais
Rogam a salvação
Ventos irados
Levam coitados
Pedras abaixo
Vindas do espaço
Ainda posso optar...
Sentar-me à velha esteira
Num canto à beira-mar
E rir-me da zoeira!