POEMA MALUCO...
MALUCO POEMA
O poeta pirou! Sua inspiração congelou...
Pediu uma poesia e veio um palavrão!
O poema maluco agrediu e se insurgiu...
Puta que te pariu! Donde você surgiu?
Seu esquema foi o dilema de um teorema!
Sua poesia veio como um lixo mal educado
E na igualdade nivelou-se com essa maluquice
E sua inspiração permaneceu na mesmice!
Mas, que merda é essa? Esse poema maluco?
Que mais parece um confronto de truco?
Na piração foi-se a inspiração do poeta!
Suas letras borraram-se no ourinol do
UOL!... Sem lua nem sol, o poeta fez
Cocô sobre sua prancheta exegeta!
Palavrões brotaram como diarreias
Fedorentas e cachoeirentas de suas penas,
Que, com tanta pena, deu porradas
Quebrou o teclado e recolheu antenas!
De saco cheio o poeta foi para a casa do “ramalho”...
E como um espantalho, socou o piralho conhecido
Como seu aborrescente e deu-lhe um cascudo
Por conta deste poema maluco e travestido!
Se você, que lê esta porcaria ficou ofendido,
Vá para a estrebaria lavar porcos e não purrinha
O saco deste poeta, puto para “ramalho”...
Vá ver se estou ou não no boteco do zaralho!
Maluco beleza é como ficou esta coisa letrada!
Uma cacetada na moleira da literata caganeira!
Uma pasmaceira para irritar a poesia mal tratada!
Debaixo de uma bananeira um poeta rabisca
Um montão de besteira!... Saco de asneira!...
Mas, te digo uma coisa nobre artista:
Numa lista de zero a dez, que nota você
Daria para esta merda de letras descombinadas
Num poema maluco e à esta poesia destrambelhada?
Alfredo Jose...